Equipamentos médicos em bom estado nos setores clínicos e hospitalares são benéficos para pacientes, médicos e gestores da área de saúde, pois oferecem segurança em seu manuseio e melhores resultados nos procedimentos realizados pela equipe de saúde. Uma manutenção preventiva visa prevenir problemas que, eventualmente, venham surgir nos aparatos médicos, já que esses itens com o tempo sofrem desgaste. A falta de medidas preventivas além de oferecer riscos à saúde do paciente, também é favorável para alguma falha durante procedimentos e exames em hospitais.
De acordo com a especialista em engenharia clínica, Fabiana Bessa Cavalcante Altieri, a manutenção preventiva é fundamental. “Por meio delas buscamos manter as tecnologias operantes o mais próximo possível das condições de fábrica, aumentando a segurança para pacientes e operadores. Buscamos também a diminuição do tempo de paralisação (downtime), com redução dos chamados para consertos não previstos (corretivos) e de seus custos”, destaca.
A manutenção gera uma economia ao hospital, já que os valores gastos com a aquisição de novos aparelhos são altos. Nesse cenário é válido investir em prevenção, pois a instituição garante que esses itens tenham uma duração maior e sejam utilizados por mais tempo, além de não ter de lidar com quebras, trocas de peças ou paralisações de exames de forma inesperada.
No Distrito Federal, uma pesquisa do SindSaúde revelou que 80% dos equipamentos médicos não passam por manutenções periódicas. Dessa forma, assume-se o risco de uma intercorrência de última hora, porque se um aparelho falha, há grandes chances de alguma interrupção e possíveis danos no tratamento de um paciente.
O Ministério da Saúde e a Anvisa têm normas que exigem a manutenção de equipamentos hospitalares como a RDC n.º 2/2010. A legislação diz que as unidades de saúde devem criar e introduzir um plano para gerenciar equipamentos hospitalares. Essa ação deve ser coordenada por um profissional com nível superior, que tem como atividades gerenciar todas as fases: aquisição, implantação, gestão, manutenção preventiva e corretiva dos dispositivos médicos, monitorização e gerenciamento de risco, gerando fichas de acompanhamentos para cada fase. Dessa forma, é possível verificar e corrigir falhas de maneira organizada.
Para Fabiana, além da RDC outros protocolos devem ser usados. “A RDC nº2/2010 apresenta o tema de forma sucinta, havendo a necessidade de complementações. A Norma Técnica Brasileira NBR15943:2011 da ABNT que dispõem sobre as Diretrizes do Gerenciamento das Tecnologias Médicas, complementa o tema. Eu acredito que os diversos Programas de Qualidade Hospitalar – nacionais e internacionais, a Organização Nacional de Acreditação (ONA), Acreditação Americana (JCI) e Acreditação Canadense (ACI), adotados no cenário brasileiro a partir da década de 80, atuam como impulsionadores determinantes para a implementação dos planos gerenciamento dos equipamentos hospitalares”, reforça Fabiana.
A unidade de saúde deve ter um programa de manutenção preventiva organizado com ações bem executadas para evitar falhas ou trocas constantes de peças. De acordo com o manual de equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da manutenção do Ministério da Saúde, aparelhos que possuam partes móveis que necessitam de lubrificação, que tenham filtros, que possuam bateria e os que podem causar dano ao usuário ou a paralisação comprometendo o serviço, devem fazer parte do processo preventivo.
De acordo com Fabiana “um bom modelo de gerenciamento pode ser obtido se executado conforme as recomendações do fabricante, com mão de obra qualificada, atividades bem descritas, atualizações de hardware e software e uso ferramentas adequadas e instrumentos calibrados”.
A periocidade de vistoria é determinada pela equipe de engenharia clínica das unidades de saúde, com base nas informações disponibilizadas pelo fabricante do equipamento. É importante também considerar as condições de uso e se o aparelho apresenta falhas constantes.
Para atender a todas essas necessidades, é indispensável ter um fornecedor especializado para fazer a inspeção geral dos dispositivos hospitalares, trazendo segurança para a unidade de atendimento, aos colaboradores e principalmente aos pacientes, como a Vita Care, que em seu portfólio de produtos e serviços mantém em sua área de serviços uma equipe de engenheiros e técnicos qualificados para dar o suporte de forma eficaz às unidades hospitalares, sempre de acordo com as mais recentes normas de segurança e tecnologia. A visita de análise oferece orçamento imediato, facilitando a tomada de decisão e otimizando os processos internos para execução da manutenção.