Prevenção de quedas: muito mais do que apenas cuidados com o paciente

Tecnologia adequada ajuda as entidades hospitalares a reduzirem custos com quedas de pacientes de maneira efetiva

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As quedas de pacientes acamados figuram entre as principais preocupações das entidades hospitalares e estão entre as dez ocorrências mais graves. Dentre estas ocorrências de queda, 20 a 30% delas resultam em lesões, sendo que de 5 a 10% são graves.

Entretanto, a queda de um paciente ocasiona problemas que vão além de físicos e psicológicos no paciente. Esse tipo de ocorrência prejudica e muito a imagem da entidade hospitalar e gera incontáveis prejuízos financeiros.

Um exemplo é o estudo realizado recentemente nos Estados Unidos pela The Joint Commission International, entidade global especializada em segurança do paciente. O estudo aponta que pacientes feridos em quedas requerem tratamento adicional e prolongamento da internação em até 6 dias, além de gerar custo médio de cerca de US$ 14.000. O estudo também apontou que os fatores que mais contribuem com a ocorrência de quedas com lesão estão relacionadas a avaliações inadequadas, falhas de comunicação, falta de orientação, supervisão e adesão aos protocolos de segurança e deficiências no ambiente físico, entre outros.

Diante disso, a prevenção de quedas deve ser embasada em protocolos sólidos que envolvem uma série de ações e procedimentos.

A avaliação de risco de quedas é um primeiro passo. Com base em informações apuradas e relatórios, que atribuem valores numéricos aos diversos fatores de risco, fica mais fácil definir os protocolos e medidas que serão adotados.

Outras medidas que devem ser adotadas são bem simples e são tidas como cuidados universais para todos os pacientes.

Uma delas é designar enfermeiros ou cuidadores para acompanhar pacientes em idas ao banheiro, deambulação e trocas de fralda. O auxílio de guinchos hospitalares e colchões infláveis é recomendado para pacientes com maior dificuldade. Manter os objetos usados com maior frequência sempre perto dos pacientes é outro item importante. Tanto quanto manter o paciente e o acompanhante ciente de riscos e cuidados que devem ser tomados ao longo de todo o período de internação. Recomendar que o paciente esteja sempre acompanhado e oferecer orientação clara sobre o uso de calçados adequados e a localização do banheiro também devem sempre lembrados.

Outras medidas compreendem a manutenção do piso seco, ambientes organizados, limpos e com iluminação adequada. A respeito do leito, este deve estar em posição baixa, travado e com as grades superiores elevadas. Além disso, é importantíssimo também que haja espaço adequado para o paciente se deslocar e se movimentar.

Equipes treinadas também fazem parte dessas medidas de prevenção. Cuidadores e enfermeiros devem ser orientados a seguir os protocolos de maneira rígida e assertiva para que o ambiente seja sempre seguro para os pacientes. Vale lembrar que as quedas de pacientes são consideradas um evento com alta incidência em ambientes hospitalares, com percentuais de até 22%.

Diante disso, um estudo publicado pela Revista Latino-americana de Enfermagem (2017), que avaliou cerca de 831 pacientes internados em um hospital universitário do Rio Grande do Sul, com base na escala Morse Fall Scale (MFS), a avaliação do paciente é apontada como um fator fundamental para que esse tipo de ocorrência seja evitada. Segundo o estudo, a proximidade da equipe enfermagem com o paciente oportuniza a identificação precoce de situações de risco e favorece o planejamento de ações de prevenção.

Tecnologia: uma aliada na prevenção de quedas
Além dessas ações é recomendado que as unidades hospitalares também adotem dispositivos paralelos para agregar maior eficiência no aspecto preventivo junto aos protocolos de queda.

Nesse sentido, a norte-americana Curbell oferece a clínicas e hospitais uma série de soluções para melhorar a segurança dos pacientes internados. São sensores e monitores que podem ser utilizados em leitos ou poltronas e que atuam como verdadeiros aliados das equipes médicas, de forma que estes possam agir de maneira rápida, a tempo de prevenir possíveis quedas.

Os sensores sem fio, por exemplo, estão disponíveis em especificações para 14 dias (single use) ou até um ano e meio (547 dias) e podem ser utilizados em leitos e poltronas, garantindo um ambiente hospitalar mais seguro para os pacientes. Os sensores sem fio também possuem alarme sonoro, para que as equipes de enfermagem ou de cuidadores monitorem a movimentação do paciente de forma preventiva.

Já os monitores foram desenvolvidos para facilitar o uso diário das equipes de enfermagem e de cuidadores e também possuem alerta sonoro para avisar as equipes médicas sobre a movimentação indevida do paciente. Assim, as equipes médicas podem agir a tempo de evitar que o paciente se levante. Os monitores Curbell podem ser conectados a até três sensores sem fio, garantindo um acompanhamento muito mais eficiente dos pacientes, seja no leito, poltrona e até no banheiro, mantendo, inclusive sua privacidade.

Eficiência e redução de custos comprovada
Recentemente, a Curbell realizou uma avaliação a respeito da eficiência de seus sensores e monitores em um hospital de São Paulo (SP), com 470 leitos e taxa de ocupação média de 77%. Nessa medição, foi concluído que os custos decorrentes de quedas de pacientes foram reduzidos em 70%. Ou seja, cada queda tinha um custo médio mínimo de R$ 50 mil e o custo total do hospital com este tipo de ocorrência ultrapassava a marca de R$ 8 milhões por ano. Com a utilização das soluções Curbell, o custo anual foi reduzido para R$ 3,9 milhões, o que confere uma economia de mais de R$ 4 milhões por ano.

A equipe da Vita Care tem todas as informações sobre os produtos da Curbell. Fale conosco: vitacare@vitacare.com.br, (11) 3564-7420 ou (11) 97105-7841 (WhatsApp).

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